Por quê estamos aqui?
Não sei você, mas desde que eu me entendo por gente eu me pergunto por quê estou viva. Óbvio que não existe uma resposta certa, mas essa pergunta me perturbou por muito tempo — até eu encontrar minha própria resposta.
Nós estamos aqui para fazer conexões.
Nós aprendemos quem somos por contraste às pessoas a nossa volta. A gente repete as ações que achamos corretas, e rejeitamos (e fazemos o oposto d)as que discordamos. Nos formamos entre as formas uns dos outros.
“Eu sou porque nós somos”.
O entendimento de sermos parte de algo maior que nós mesmos, ou é sentido, ou é buscado. E enquanto escrevo esse texto e mentalizo o mantra “eu sou porque nós somos”, eu sinto todas as células do meu corpo vibrando e um frio na barriga, como se meu corpo estivesse concordando com minha mente.
“Eu sou porque nós somos”.
Mas por que isso importa para a nossa vida profissional?
Porque a vida profissional faz parte da sua vida. Honestamente, a verdadeira pergunta é: como a nossa vida profissional é diferente da nossa vida pessoal, e porque nós permitimos que essa diferença exista? Nos dois casos, somos humanos em contato com outros humanos. Todos são momentos de conexão. Ou deveriam ser.
Eu sinto que meu mundo fica maior cada vez que eu vou pra um lugar diferente ou converso com alguém. Existem tantos pensamentos, vivências e pontos de vista que eu não sou capaz de alcançar sem que alguém traga essa informação. Compartilhar experiências é como aprender possibilidades e quebrar barreiras. É o mundo em expansão.
Nós somos incrivelmente capazes de enxergar o ponto de vista do outro. Nós somos incrivelmente capazes de transmitir emoções apenas com um olhar. Nós somos incrivelmente capazes de perceber como o outro está se sentindo apenas pelo tom da voz ou expressão das sobrancelhas.
“Eu sou porque nós somos”.
Então, voltando pra conversa de trabalho, quando permitimos que as conexões aconteçam, nossas interações profissionais se tornam mais bem sucedidas. Quer conseguir mais doadores? Quer conseguir mais voluntários? Conte-os uma história. Conte-os sua história. Permita que eles se conectem à você, à sua organização, à sua missão.
Deixe-se conectar. Vale a pena.
Revisão por Rafaella Küper Nóbrega, tradutora, revisora e editora, rkupernobrega@gmail.com
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